domingo, 14 de setembro de 2008

SANTUÁRIO DE PANÓIAS




No seguimento da minha viagem a Vila Real, onde, ao contemplar a estátua de Carvalho Araújo, tive a ideia para a entrada anterior, fui também visitar o santuário de Panóias.
Situado em Vale de Nogueiras a alguns minutos de Vila Real, o santuário data do século III d.C. tendo sido mandado construir por Calpurnio Rufino, provavelmente um alto funcionário imperial, e foi dedicado à divindade egípcia Serapis.
O recinto está aberto das 9h às 12h30 e das 14h às 17h, sendo o preço de entrada apenas de 1,5€.
À Coumpa Ulven um agradecimento muito especial por me ter servido de guia durante a minha visita.

O ÚLTIMO COMBATE DO AUGUSTO DE CASTILHO


O caça-minas Augusto de Castilho


Estátua do 1º Tenente Carvalho Araújo em Vila Real

No dia 13 de Outubro de 1918, com a 1ª Guerra Mundial quase no fim, o caça-minas Augusto de Castilho, recebe a missão de escoltar o vapor S. Miguel, com mais de duzentas pessoas a bordo, do Funchal para Ponta Delgada, tendo partido ao pôr do sol.
Pouco depois das seis da manhã do dia 14, o submarino alemão U-139 ataca o S. Miguel, numa manobra ousada o comandante do Augusto de Castilho, 1º Tenente Carvalho Araújo ordena que o caça-minas avance directamente sobre o inimigo, atraindo o seu fogo e permitindo que o S. Miguel se escape. Após duas horas de combate, o caça-minas, sem munições e sem máquinas rende-se, entre os mortos estava o seu comandante Carvalho Araújo, mas o seu sacrifício não fora em vão: mais de duzentas vidas haviam sido salvas.
O melhor testemunho que pode ser dado desse dia vem da boca de Lothar von Arnauld de la Perière, comandante do U-139 e um dos maiores ases dos submarinos alemães:


"Era uma antiquada e mísera canhoneira, sem peças capazes de competirem com as nossas, e tinha uma guarnição por metade da do nosso navio. Eu nunca vi luta mais valente do que a sustentada por aquele velho calhambeque. Os portugueses combatiam como diabos, atirando granadas umas atrás das outras, de umas peças de brincar, enquanto nós os varríamos de popa à proa. Catorze dos quarenta homens da guarnição jaziam mortos no convés, e a maior parte dos restantes encontraram-se feridos antes que o barco se rendesse."

Honra aos heróis de Portugal!


domingo, 7 de setembro de 2008

7 DE SETEMBRO



Vão ao Nonas que ele fez um excelente trabalho sobre o 7 de Setembro, quanto a mim, apenas posso deixar uma pequena homenagem aos que se mantiveram de pé entre as ruínas.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

NÃO FUI EU QUE O DISSE...


"No ano de 711, a Espanha foi conquistada pelos muçulmanos e os judeus saudaram a sua vinda com júbilo. Eles regressaram a Espanha dos países para onde haviam fugido. Eles sairam ao encontro dos conquistadores, ajudando-os a tomar as cidades de Espanha."

Deborah Pessin, The Jewish People, Edição da United Synagogue Commission on Jewish Education, págs. 200-201

"Os barbarescos ajudaram o movimento Árabe a estender-se até Espanha, enquanto os judeus sustentavam o empreendimento ao mesmo tempo com homens e com dinheiro. Em 711, os barbarescos comandados por Tarik cruzaram o Estreito e ocuparam a Andaluzia. Os judeus convergiram com piquetes de tropas e guarnições para o distrito."

Josef Kastein, History and Destiny of the Jews, Nova Iorque 1933, pág. 239

...mas sim esta senhora e este cavalheiro, que por sinal até nem podem ser acusados de anti-semitismo. Há coisas fantásticas, não há?

ALTURA DE DESCANSO



Agora que os outros voltam ao trabalho é que o CACETEIRO entra de férias, e para descontrair, nada melhor que uma boa banda desenhada.
A primeira recomendação: Vlad o Empalador, uma apresentação em banda desenhada, historicamente correcta, da vida de Vlad Drácula, príncipe da Valáquia.
A segunda recomendação: o primeiro volume das tiras diárias de Hägar o Horrendo, uma divertida sátira ao mundo actual pelas acções e ditos de um Viking trapalhão.

A OUVIR NESTE MOMENTO


Avé Roma!