terça-feira, 24 de junho de 2008

O DUALISMO ESQUERDA-DIREITA E A SUA SUPERAÇÃO PELO NACIONALISMO REVOLUCIONÁRIO


Os termos “esquerda” e “direita” são de uso corrente na linguagem política, mas qual a sua origem e o que significam na realidade?
Estes termos começaram a ser aplicados pela primeira vez durante a assembleia legislativa francesa de 1791 (pré-revolucionária portanto), em que os Conservadores, Realistas, Aristocratas e o Clero se sentavam à direita do rei e os Radicais, Republicanos e o chamado Terceiro Estado se sentavam à esquerda. Com o passar do tempo, estas designações foram sendo conotadas com duas visões (aparentemente) distintas do mundo. Vamos de seguida examinar as suas bases filosóficas e as suas implicações práticas.
O grande fundamento básico da esquerda, é a ideia da igualdade entre os seres humanos. Com origens no Cristianismo, “somos todos iguais aos olhos de Deus” (embora muitos esquerdistas sejam ateus e anticlericais), esta visão do mundo é no entanto desprovida de qualquer conteúdo metafísico, e proclama que todos os seres humanos nascem iguais independentemente do seu sexo, raça, condição social, etc.
Foi o genebrino Jean-Jacques Rosseau que no século XVIII deu forma política a esta ideia através da sua famosa obra “Contracto Social”, neste livro, tal como Jesus, Rosseau proclama a igualdade natural dos seres humanos aquando do seu nascimento, que depois são corrompidos pela sociedade malévola.
Quais são pois, as implicações, ou se quisermos, as propostas políticas de quem na actualidade, tem esta visão do mundo?
Uma das mais importantes é desde logo a igualdade de rendimentos, não importando a natureza do trabalho realizado nem a sua importância para a comunidade, todos os trabalhos devem ser equitativamente pagos, assim sendo torna-se necessário e inevitável o intervencionismo estatal na economia. Outra das suas implicações, é o universalismo, o ser humano é uma pilha de barro à espera de ser moldado, o que é válido para aqui, é válido para o outro lado do mundo, independentemente das condições, culturas e idiossincrasias locais, logo é a lei que faz as culturas e não as culturas que fazem a lei.
Na actualidade, as correntes ideológicas que vão do anarquismo à social-democracia podem ser consideradas de esquerda, variando apenas no grau de aplicação.
A direita caracteriza-se por ser anti-igualitária, embora muitos daqueles que assim se consideram sejam cristãos, aplicam o lema: “somos todos iguais aos olhos de Deus, mas cada um procura a sua própria salvação”. Esta visão do mundo, originou-se entre a nobreza e o alto clero, ciosos da sua posição e privilégios. Os seres humanos são diferentes, logo temos de manter essas diferenças. Como resposta a Rosseau e à revolução francesa, Edmund Burke e Joseph De Maistre emergiram como dois dos principais teóricos da direita, nos seus escritos defendem a monarquia e a religiosidade, e que cada um tem uma posição definida na sociedade.
Para a direita esta distinção entre os seres humanos, faz-se essencialmente pela sua condição socioeconómica, quanto mais posses tem uma pessoa, melhor ela é. Os rendimentos pertencem a quem os herdou e a quem exerce cargos de chefia, se a pessoa provém de um baixo extracto social dificilmente pode melhorar a sua condição e a competição económica define quase automaticamente os vencedores que partem desde logo numa posição vantajosa pela riqueza herdada e o laissez-faire estatal proíbe qualquer intervencionismo.
Hoje em dia, dentro da definição de direita, encontram-se as correntes que vão desde o liberalismo à contra-revolução monárquica.
Agora que analisamos a esquerda e a direita, vamos demonstrar como podem estas correntes ser superadas pelo Nacionalismo Revolucionário. Importa desde já, salientar o facto de que não nos consideramos do “centro”, o centro é apenas a reunião das piores características da esquerda e da direita. Se tivéssemos que nos posicionar, consideraríamos esta a nossa melhor definição: “acima da assembleia e de costas voltadas para a mesma”.
O Nacionalismo Revolucionário, considera que os seres humanos nascem diferentes, estudos científicos, geralmente silenciados, apontam para que a genética contribua para 80% daquilo que somos, sendo que os 20% restantes sejam da responsabilidade do meio em que vivemos. Assim sendo, caem por terra as considerações da esquerda acerca da igualdade natural dos homens.
As pessoas diferenciam-se pelo carácter e pelo talento e não pela sua condição socioeconómica, logo batemo-nos pela igualdade de oportunidades, apenas assim as pessoas poderão desenvolver as suas capacidades. O facto de existirem muitas pessoas de grande talento e carácter nobre, provenientes das chamadas classes baixas, que se elevam acima dos demais mal têm as condições para isso, e o facto de muitas pessoas provenientes das chamadas classes altas literalmente se arrastarem na lama, torna a base filosófica da direita, obsoleta.
Povos diferentes criam Culturas e Nações diferentes, tentar nivelar as idiossincrasias dos Povos tem como resultado inevitável a instabilidade e a história demonstra que só através da violência se consegue destruir a identidade de um Povo, ao contrário do que a esquerda defende com as suas loucas teorias acerca da “convivência” e do “multiculturalismo”.
Esta diversidade humana não existe para defender os privilégios de alguns, a direita que se pretende Nacionalista, está apenas a fazer um exercício de hipocrisia. Em muitas ocasiões ao longo da história, bandeiras têm sido agitadas em nome desta ou daquela Nação, não para sua defesa, mas sim para defender os bens e o estatuto de uns poucos. Bandeiras agitadas pela mesma direita que não hesita em lançar a globalização e em trair as suas Pátrias se isso lhe trouxer mais proveitos financeiros.
Só o Nacionalismo Revolucionário supera esta dualidade esquerda-direita, recusando as suas bases filosóficas, partindo de uma concepção natural e real do ser humano, aproveitando algumas aplicações, tanto da esquerda como da direita, que demonstraram ter valor e aplicando-as aos Povos conforme as suas idiossincrasias.

Nacionalismo Revolucionário, alternativa de futuro!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

quinta-feira, 19 de junho de 2008

ACABOU A MALUQUEIRA!


Pois é meus amigos, agora que aquela manta de retalhos, que alguns tiveram a lata de chamar de selecção nacional, foi corrida do europeu, talvez tenhamos a possibilidade de voltar à normalidade.
Claro que durante uns tempos em vez do Galo de Barcelos bem poderíamos ter um elefante como símbolo, afinal esta ralé vai andar de trombas pelo menos 15 dias!
Embora eu não seja particularmente versado nas artes e mistérios do futebol, queria aqui e desde já deixar um conselho ao próximo substituto do Scolari: naturalize e chame à selecção mais 3 ou 4 brasileiros, ou (porque não?), 4 ou 5 argelinos e senegaleses, que como nós vimos deram um jeitão à selecção... francesa!
A imagem anexada a este postal é dedicada ao nosso guarda-redes Ricardo, porque isto da cacetada toca a todos e ao contrário do que dizem por aí, o Caceteiro não é preconceituoso nem discriminatório!

terça-feira, 17 de junho de 2008

VITÓRIA PARA A EUROPA!



Sim, sim, eu já sei, isto já vem tarde e a más horas.
A minha crónica falta de tempo não me deixou fazer isto antes.
Seja como for, aqui fica o meu tributo a Erin a Verde, mostraste ser digna de todos aqueles que lutaram por ti!
O NÃO da Irlanda foi uma vitória para a Europa, sim, para a verdadeira Europa, não a dos capitalistas, traidores e vendilhões, mas sim aquela Europa dos Povos, Europa Guerreira, fonte de civilização.
"A Honra da Irlanda foi redimida"
Avé Europa!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

HOMEM CRISTO FILHO


5/3/1892 - 12/6/1928

"Ao falar-vos de Portugal, da minha terra distante, onde me é, por agora, interdito voltar, sinto crescer em mim e robustecer-me os lábios todo o orgulho lendário da minha raça."

Conferência pronunciada no Club Faubourg em Paris a 11/10/1926.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

JULIUS EVOLA


19/5/1898 - 11/6/1974

"...o Centro invisível e inviolável, o soberano que deve despertar, o próprio herói vingador e restaurador, não são fantasias de um passado morto mais ou menos romântico, mas sim a verdade daqueles que, sozinhos, nos nossos dias, podem legitimamente chamar-se vivos."

O Mistério do Graal
- pág. 256

terça-feira, 10 de junho de 2008

10 DE JUNHO






AOS VERDADEIROS E LEAIS PORTUGUESES

quarta-feira, 4 de junho de 2008

FEIRA DO LIVRO





Mais um ano, mais uma feira do livro, mais uma vez lá fui eu.
Embora avisado de antemão por um Camarada que este ano o evento não estava a ser famoso, mesmo assim fiquei assustado com o que lá vi: cada vez menos editoras e menos visitantes.
Mas que se lixe! Se exceptuarmos "A Bola", o "Record" e "O Jogo" (para eles), a "Nova Gente", a "Maria" e "A Mulher Moderna" (para elas), o pessoal até nem tem o hábito de ler. Aquelas centenas de páginas quase sem imagens que compõem um livro, são uma chatice não é? Até se podia dar o caso (extremo) de a leitura proporcionar a reflexão, e quando alguém começa a pensar, nós já sabemos aonde isto vai parar: começa a criticar, pôr em causa, etc, etc. Não tarda nada torna-se num opositor ao regime e num pária social.
Bom, mas desta vez com o pouco dinheiro que me sobrou depois de abastecer o automóvel até deu para comprar estes três títulos.

terça-feira, 3 de junho de 2008

A PEIXEIRADA JÁ COMEÇOU!


O Caceteiro está solidário com a luta dos pescadores Portugueses!

EDIÇÕES RÉQUILA


"O LIVRO É A ESPADA DO ESPÍRITO"

domingo, 1 de junho de 2008

REPÚBLICA FUTEBOLÍSTICA PORTUGUESA


Hoje à tarde andava eu a passear pelas ruas da minha parvónia, quando começo a ver as bandeiras verde-rubras penduradas em tudo o que é janela e varanda. Sendo eu um confesso adepto de um clube de futebol, todavia nunca deixei que este "desporto" dominasse a minha vida. Claro que durante os próximos tempos, pelo menos até o "Brasil-B" ser eliminado da competição, vamos ter de gramar com esta merda: transmissões, reportagens, análises aos jogos, etc, etc; quais despedimentos, quais aumentos nos combustíveis... vamos ter futebol!!!! Pelo menos durante uns tempos, este povinho desgraçado vai viver em estado de hipnose colectiva. Vamos ter futebol!!!!
Sim, sim, eu já sei: "da maneira como isto anda, com as dificuldades que enfrentamos, o futebol ainda é o único escape que nos resta, que nos dá alguma alegria", claro, claro, a plebe de Roma também só queria pão e circo, e eu que pensava que dois mil anos depois esta ralé tinha evoluído alguma coisa! Estão ainda piores!
Nos seus bons tempos, a plebe de Roma podia ter circo, mas se lhe faltava o pão era certo e sabido que havia uma revolta, cá no burgo...
Se calhar um destes dias vamos começar a comer bolas de futebol ao almoço e ao jantar e encher o depósito do automóvel com jornais desportivos.
Se for verdade, como alguns proclamam, que Portugal morreu em 1974, então eu sugiro a proclamação da REPÚBLICA FUTEBOLÍSTICA PORTUGUESA.
Até já temos uma bandeira...