domingo, 9 de março de 2008

SELECÇÃO NATURAL


Quando em 1859 Charles Darwin publicou o seu livro "A Origem das Espécies", nem sequer imaginou que esta teoria seria aplicável ao "meio nacionalista".
A ideia subjacente ao seu trabalho é a de que as espécies evoluem e sobrevivem através da selecção natural, ou seja, os fracos e doentes vão sendo progressivamente eliminados. Os mais fortes sobrevivendo, transmitem as suas características às gerações futuras.
Mas o que é que isto tem a haver com o "meio nacionalista"?
A resposta é simples: também (e especialmente) no "nosso meio" apenas os mais fortes sobrevivem. Todos aqueles que andem nestas lides mais do que 4/5 anos verão passar pelas fileiras uma infinidade de "nacionalistas".
De facto, aqui a selecção natural é rainha. Ao fim de algum tempo muito poucos continuam verdadeiramente Nacional-Revolucionários.
Quanto aos outros... ficando progressivamente atolados à esquerda ou à direita, vão dobrando a espinha, fazendo cedências, e fatalmente serão engolidos pelo sistema. No melhor dos casos ficam-se por uma contestação light a aspectos pontuais das políticas do regime vigente, sendo no entanto absolutamente incapazes de uma contestação radical e global ao sistema.
Mentalizem-se disto: NÃO É NACIONALISTA REVOLUCIONÁRIO QUEM QUER, É QUEM PODE!
Se queremos que o Nacionalismo Revolucionário, enquanto concepção do mundo, sobreviva na sua pureza ideológica, não podemos ter pena dos que ficam para trás. No mundo que aí vem, cedências, compromissos e tibiezas só nos enfraquecem. Apenas os mais fortes irão sobreviver!